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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Se não chovesse...


Arrasto a cruz do meu fadário
crendo, ela não tarda findar,
quem sabe, desfiando o rosário
dor maldita, cedo há de passar!

Quem dera o acaso acontecesse,
um imprevisto e a mágoa não viesse.
Oh, céus, ouvi do coração que vinha...
tristeza da alegria e felicidade, minha!

Horas não passam, relógio não caminha,
tempo parado e mudo, a solidão parece
pesada dentro da noite, ouço a campainha!

Chuva cai violenta e a alma machucada
está em prantos, ah, se não chovesse
tanto, pensaria ser ele subindo a escada!

Marta Peres
M@ria

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