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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CREPÚSCULO


Quero expor meus versos
Abrir o peito e entregar-me a devaneios
Mas, tenho e peso da inércia
Que contorna as curvas do pensamento

Aprumo o leme e inflo as velas
Serpenteio em altas ondas
Na tentativa de tomar meu rumo

Ah! Oceano profundo
Indomável força que aprisiona
Seque tuas marés... espelhe tuas águas

No crepúsculo da alma
Dentro de um extinto vulcão
Das letras tomo posse... dos versos faço meus
E quando a noite vem, me cubro de poesia

Ruth Maria Perrella

M@ria

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