
a descansar nos galhos da noite.
Amo-te como infinitude aos montes.
Nada cobrado...
tudo sentido...multiplicado.
Amo-te qual flor despedaçada
nas mãos da poesia
pela madrugada ardente...
e não gritei e não disse o que gostaria.
Amo-te...amo-te...amo-te...
Pronto!
Saiu o grito abafado
E o eco abre os ouvidos surdos da distância
pisa na pluma das nuvens
servindo de chão nas gotas da manhã
escrevendo rabiscos de amor...
em sombras de letreiros coloridos.
E sem mover um só galho
do meu corpo calibrado
me demando cabeça...tronco...membros...
assim inteira...
pinto sua boca com um beijo meu.
(Rosy Moreira)
RMoon
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