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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Amo-te

Amo-te como pássaro de fogo
a descansar nos galhos da noite.

Amo-te como infinitude aos montes.
Nada cobrado...
tudo sentido...multiplicado.

Amo-te qual flor despedaçada
nas mãos da poesia
pela madrugada ardente...

e não gritei e não disse o que gostaria.

Amo-te...amo-te...amo-te...

Pronto!
Saiu o grito abafado
E o eco abre os ouvidos surdos da distância
pisa na pluma das nuvens
servindo de chão nas gotas da manhã
escrevendo rabiscos de amor...
em sombras de letreiros coloridos.

E sem mover um só galho
do meu corpo calibrado
me demando cabeça...tronco...membros...

assim inteira...
pinto sua boca com um beijo meu.

(Rosy Moreira)


RMoon

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