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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Assovio


Ninguém abriu a sua porta
para ver o que aconteceu:
Saímos de braços dado
a noite escura mais eu.

Ela não sabe o meu rumo,
eu não lhe pergunto o seu:
não posso perder mais nada,
se o que houve já se perdeu

Vou pelo braço da noite,
levando tudo que é meu:
- a dor que os homens me deram,
e a canção que DEUS me deu.

Cecília Meireles

M@ria

3 comentários:

Manu disse...

Olá Maria!

De braço dado, a noite e eu
caminhamos assim, lado a lado
a noite colada no braço meu
e eu no seu alvo braço colado

Mais um belo poema de Cecília.
Queria que a Maria e a Reggina vejam o meu artigo em http://manulomelino.blogs.sapo.pt/ e me digam se acham que devo fazer alterações. Beijos

Unknown disse...

Seu artigo está lindo amigooooo.
Nada de alteraçoes, vc tem um coração poético
e tudo sempre perfeito e harmonioso.

Agradecemos seu carinho constante e por nos colocar também em seu artigo...É uma honra prá nós.

Beijos no seu coração....Bom dia!!

M@ria & Reggina Poesias disse...

Manu,

Está ótimo!Isso nos incentiva muito e ficamos muito felizes por gostar de nosso trabalho.

Grata por seu carinho e amor à Poesia...

Reggina Moon