
Ninguém abriu a sua porta
para ver o que aconteceu:
Saímos de braços dado
a noite escura mais eu.
Ela não sabe o meu rumo,
eu não lhe pergunto o seu:
não posso perder mais nada,
se o que houve já se perdeu
Vou pelo braço da noite,
levando tudo que é meu:
- a dor que os homens me deram,
e a canção que DEUS me deu.
Cecília Meireles
M@ria
3 comentários:
Olá Maria!
De braço dado, a noite e eu
caminhamos assim, lado a lado
a noite colada no braço meu
e eu no seu alvo braço colado
Mais um belo poema de Cecília.
Queria que a Maria e a Reggina vejam o meu artigo em http://manulomelino.blogs.sapo.pt/ e me digam se acham que devo fazer alterações. Beijos
Seu artigo está lindo amigooooo.
Nada de alteraçoes, vc tem um coração poético
e tudo sempre perfeito e harmonioso.
Agradecemos seu carinho constante e por nos colocar também em seu artigo...É uma honra prá nós.
Beijos no seu coração....Bom dia!!
Manu,
Está ótimo!Isso nos incentiva muito e ficamos muito felizes por gostar de nosso trabalho.
Grata por seu carinho e amor à Poesia...
Reggina Moon
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