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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Amor à Beira-mar


Preciso sussurrar aos teus ouvidos,
dizer-te um calhamaço de besteiras
e ouvir de volta os beijos e os sonidos
da rouca voz de línguas feiticeiras.

Preciso amar-te sem eiras nem beiras,
rasgar tua roupa e, em rimas de tecidos,
prender-te à minha pele... Prisioneiras:
a Estrela, a Lua e as contas dos sentidos!

Essa distância é triste e os azulejos
tão frios não comportam a poesia,
que acende, a cada noite, a fantasia...

Os lábios pedem sonhos sertanejos
mas nada pode os versos e os desejos:
o amor também é areia e maresia!


Nathan de Castro

Um comentário:

Anônimo disse...

É muito bom, p m, estar aqui.

Beijos, minha amiga.