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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

NOITE DE SETEMBRO


Ainda me lembro
Daquela noite de setembro
Onde tudo parecia eterno
Que nunca chegaria o inverno
E que a primavera duraria
Para sempre
As flores multicores
Perfumavam sutilmente
Nosso amor ardente
Minha alma sorria
Tanta paz
Tanta alegria
O real sonho
De um mundo risonho
E outros setembros vieram
E com eles outras primaveras
Disso eu também me lembro!
Mas nem as prímulas
Nem as acácias amarelas
Exalaram o mesmo perfume
Daquela noite de setembro.

Simplesmente Teresa

M@ria

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