
Quero um amor
que me venha com gosto de chuva,
que chegue sem ser notado
e, quando eu menos perceber,
ele já se instalou e sorriu.
Que não ocupe meus espaços,
mas que eu o sinta presente mesmo
quando já tiver partido,
que sua alegria seja tanta
que expulse a minha tristeza
e sua paixão seja a coisa mais doce
que a minha carne já provou...
que saiba dormir no meu sono
e acordar em meus devaneios,
a sua mão seja a âncora de seda
para aplacar meus arrepios
e seu simples olhar me traga a certeza
de que o mundo somos nós e ...nada mais.
Basilina Pereira
M@ria
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